Fronteiras, territórios e identidades: o local e o regional na historiografia
A VI Semana de História da UFTM traz no título e na proposta um debate sobre o espaço e as relações sociais nela inseridas enquanto categoria de análise histórica. O tema eleito nasceu no âmbito da comunidade acadêmica em que docentes e discentes do curso de História fizeram suas escolhas, dentre outras possibilidades.
A votação que deu vitória aos estudos de História Local e Regional vem revelar a atual tendência dessa abordagem historiográfica. Nela se constrói um campo de observação no qual lidamos com a espacialidade, a temporalidade, a particularidade. O aspecto relacional é, aqui, uma noção fundamental, levando-se em conta que o espaço regional/local é definido por fronteiras sociais e não geográficas.
De onde partimos? Da nossa cidade, da nossa região... “Para pensar e regionalizar o espaço construído por sociedades do passado é preciso historicizar as formações espaciais. Reunir dados sobre a produção /percepção do espaço, gerados por pessoas que formam a sociedade que se quer investigar”. (MARTINS, 2009). Neste percurso emergem experiências e discursos, associados às representações de espaço enquanto territórios que, repletos de subjetividades, buscam suas identidades regionais.
Os cursos de graduação e de pós-graduação em História têm ampliado a produção de monografias, dissertações e teses ambientadas na História regional. Esses trabalhos científicos tendem a mostrar um tempo vivido de forma diferente, revelando lacunas temáticas e historiográficas, rompendo com aportes teóricos consagrados.
Uma das grandes questões presentes nesse domínio é o trabalho com as fontes históricas. Antes, bastante fragmentadas, agora já se encontram organizadas ou em adiantado estágio. Os arquivos públicos e particulares regionais têm oportunizado potencialmente a pesquisa, a produção científica, o referencial bibliográfico específico.
Há uma infinidade de temas regionais/locais que podem e devem ser estudados, inéditos na sua grande parte. Há acervos material e imaterial “à espera de narradores” (MANGUEL, 2001), de pesquisadores que produzirão mais fontes destinadas, também, aos professores de História que delas farão uso na sala de aula.
Venha participar de nosso evento e debater conosco as Fronteiras, Territórios e Identidades.
Comissão Organizadora da VI Semana de História da UFTM
Uberaba, 14 de outubro de 2015.
A VI Semana de História da UFTM traz no título e na proposta um debate sobre o espaço e as relações sociais nela inseridas enquanto categoria de análise histórica. O tema eleito nasceu no âmbito da comunidade acadêmica em que docentes e discentes do curso de História fizeram suas escolhas, dentre outras possibilidades.
A votação que deu vitória aos estudos de História Local e Regional vem revelar a atual tendência dessa abordagem historiográfica. Nela se constrói um campo de observação no qual lidamos com a espacialidade, a temporalidade, a particularidade. O aspecto relacional é, aqui, uma noção fundamental, levando-se em conta que o espaço regional/local é definido por fronteiras sociais e não geográficas.
De onde partimos? Da nossa cidade, da nossa região... “Para pensar e regionalizar o espaço construído por sociedades do passado é preciso historicizar as formações espaciais. Reunir dados sobre a produção /percepção do espaço, gerados por pessoas que formam a sociedade que se quer investigar”. (MARTINS, 2009). Neste percurso emergem experiências e discursos, associados às representações de espaço enquanto territórios que, repletos de subjetividades, buscam suas identidades regionais.
Os cursos de graduação e de pós-graduação em História têm ampliado a produção de monografias, dissertações e teses ambientadas na História regional. Esses trabalhos científicos tendem a mostrar um tempo vivido de forma diferente, revelando lacunas temáticas e historiográficas, rompendo com aportes teóricos consagrados.
Uma das grandes questões presentes nesse domínio é o trabalho com as fontes históricas. Antes, bastante fragmentadas, agora já se encontram organizadas ou em adiantado estágio. Os arquivos públicos e particulares regionais têm oportunizado potencialmente a pesquisa, a produção científica, o referencial bibliográfico específico.
Há uma infinidade de temas regionais/locais que podem e devem ser estudados, inéditos na sua grande parte. Há acervos material e imaterial “à espera de narradores” (MANGUEL, 2001), de pesquisadores que produzirão mais fontes destinadas, também, aos professores de História que delas farão uso na sala de aula.
Venha participar de nosso evento e debater conosco as Fronteiras, Territórios e Identidades.
Comissão Organizadora da VI Semana de História da UFTM
Uberaba, 14 de outubro de 2015.
